A urna eletrônica brasileira na verdade é um equipamento para coleta e apuração de votos da primeira geração, do tipo DRE (de Direct Recording Electronic voting machine), caracterizada pela gravação eletrônica direta sem impressão do voto para conferência do eleitor, ou seja, não pode ser auditada.
No ano de 1996 se iniciou o processo de votos por urna eletrônica e na época existia uma impressora destinada ao registro do voto...e era depositado em uma Urna acoplada ao equipamento e na tela apenas as fotos dos candidatos.
Este procedimento se fez até o ano de 2002 onde o eleitor podia visualizar o voto impresso, sem contato manual, mas em 2004 está pratica deixou de existir e foi instituído somente o voto digital sem possibilidade de uma auditoria, pois somente emitia o boletim conforme software, ou seja, você deve confiar no sistema.
No ano de 2006 foi instituído a biometria e após o aumento do espaço da memória em HD para armazenar os resultados.
É de se considerar que o voto eletrônico facilita a vida do eleitor, bem como, todos os envolvidos na estrutura e operacionalidade para que o sistema seja mais prático e rápido na coleta até a apuração dos votos.
O que o sistema deixa a desejar é que não se pode auditar, ou seja, o Boletim gerado pela máquina não possibilita a confrontação para uma conferência caso exista dúvidas e esta necessidade. Seria como dito antigamente ( a prova dos nove) .
Existe um debate no Brasil sobre as urnas voltarem a ser auditáveis, ou seja, a urna eletrônica continuaria com está, mas que tenha o voto impresso e que permaneceria na máquina e o eleitor não teria contato e somente visualizaria a impressão. Esta impressão seria para o momento da apuração pública no sentido de evitar qualquer fraude.
Infelizmente existem autoridades que evitam tal prática e distorcem os fatos sobre urnas eletrônicas com voto impresso, e assim permitem que o povo brasileiro não tenham uma democracia de fato.
